





Tenho algo em comum com essas mulheres poderosas - somos mães. De cima para baixo - Vanessa Rethgrave, Annie Leibovitz, Leila Diniz, Meryl Streep, Fernanda Montenegro e Celia de la Serna (mãe do Che). Uau... Poderosas. Não sei se sou poderosa, mas sou apenas a mãe da Maria Carolina. Da Nina. A que vira e mexe dá líquidos pelando pra ela tomar, quando a carrego no colo às vezes me esqueço de calcular a largura ou altura de algum lugar que estamos passando e ela bate com a cabeça, a que não percebe que ela passou tempo demais brincando na água e no dia seguinte acorda com a garganta irritada, a que não conta histórias clássicas e sim histórias bacanas de nossa família, a que sempre a chama de monstrinho e não de princesa. É, essa sou eu. A mãe da Nina. A que não pede maçã pra comer e sim maçã envenenada, a que dá saltos mortais e não brinca de cozinha (aff!!), a que solta bolinhas de sabão e engole um pouquinho da água só para ver elas saltarem da sua boca, a que não pede história de princesas e sim de dragões soltando fogo, a que não desenha flores e sim sapos e monstros. É, essa é a Nina. Minha filha tão amada. É a filha que eu sempre sonhei em ter. E, acredito que para ela eu seja a mãe que ela sempre sonhou em ter.
E aqui, somos nós - eu e a Nina.

E nesta foto abaixo, e que deixei por último, é a minha mãe querida. A que merece mais destaque e todas as homenagens. É ela. A também Maria Carolina. Ela não é famosa e nem tão pouco teve seus 15 minutos de fama, mas é a minha mãe. E isso para mim, já basta. Linda, maravilhosa, poderosa...humm..., amorosa ao extremo e muitas vezes é vista por alguns como sendo exagerada nos seus zelos, mas por conta desse amor imenso nós não só somos unidas, mas somos grudadas. É ela que é meu esteio, minha base, meu exemplo, meu tudo, assim posso dizer. É por ela e por causa dela que hoje sou o que sou. A que me dá broncas, a que me levanta quando estou mal, a que me dá conselhos certeiros, a que chora junto comigo, a que tem uma orelha absurda de grande pra ouvir meus desabafos, a que nunca está cansada pra fazer rosquinhas de erva-doce quando eu tenho vontade, a que sempre tem um jeito para os meus problemas. É, essa é a minha mãe. É como diz aquela música - "A mãe que Deus dá", e então posso dizer que sou agraciada, porque Deus me permitiu não só ter uma mãe maravilhosa, mas também permitiu à Nina ter uma grande avó. E como diz a pequena - "Ela é a minha vovó-mamãe". E com tudo isso, eu sou muito abençoada e agradecida, porque somos unidas e isso nos torna únicas. Somos uma. Uma para a outra. E nos bastamos.

Feliz Dia das Mães para todas nós, que somos mães.
Que texto lindo Dedé! Parabéns querida.
ResponderExcluirBeijocas,
Amanda.