quinta-feira, maio 28, 2009
da vira-lata que habita em mim.
Quero explicar aqui sobre a comparação que fiz, no post anterior, da minha pessoa com a de um vira-lata. Todos sabemos que um vira-lata é um cão sem pedigree, baratinho, e que a gente morre de medo só de encostar em um deles e pegar pulgas ou sarna, mas se derrete toda quando vê o cãozinho do Charlie Chaplin que é - vira-lata! Óó... se descobriu isso agora, você é mais preconceituoso que imaginava. Bom, continuando... estou lendo um livro que tem fotos de cãezinhos lindos, e entre essas imagens salpicam um ou outro vira-latinha. E não é que eles são mais graciosos do que os de pedigree, mesmo? Daí eu viajei na maionese, como sempre, e pensei - um cãozinho de raça tem tudo. Amigos fru-frus, roupa de frio, de calor, de natação, ração e água na hora certa, um lugarzinho fofo e quente pra dormir, um cafuné, um bichinho de borracha pra brincar e um ossinho. Só dele! Agora, e o vira-lata? É um viajante, uma hora está aqui e outra sabe Deus, não tem nada, não ganha nada porque é ele que tem que correr atrás do seu alimento diariamente e fugir dos seus inimigos que tentam pegá-lo, tem que cuidar da cria, tem que achar um lugar seguro longe da carrocinha e por aí vai. Essa maratona faz dele um cão com determinação, fé e inteligência suficientes para ajudá-lo a sobreviver neste "mundo cão". Pois é... definitivamente eu não seria um cão de raça. Nada na minha vida foi fácil, tudo foi e continua sendo de muita luta, mas também de muitas conquistas, graças a Deus. E ainda hoje, nestas minhas viagens por São Paulo, fechei minha tarde pra lá de gostosa com três mulheres adoráveis e, entre elas, uma grande historiadora. Imaginou como foi a conversa? Ganhei o dia. Você tem alguma dúvida ainda de que ser uma vira-lata é o maior barato?
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