terça-feira, abril 28, 2009

em uma estrada qualquer.


[imagina um carro com piloto automático muito louco]
- Estranho, aquele carro está perto demais.
- Qual?... caraca, que é isso??!?
- Que que é isso?
[freiamos]
- Nossa...
- Caraca...
[imagine um ping pong de carro]
- Caramba...
- Nóóó...
- Visch...
- Uia...
- Caraca...
- Poutz!
- Que que é isso?
- O cara tá louco, Dé...
- Acho que ele está vindo na nossa direção.
- Era só o que faltava...
[o carro acelera, e antes que bata em nós, bate no canteiro]
- Ufaa!
- Caraca...
[o motorista, atordoado, se joga pra fora do carro]
- Cara louco. Deve estar drogado ou bêbado...
- Acho que não. Talvez uma cobra tenha entrado no carro do cara, o mordeu e ele teve um estrimilique...
- Você está se drogando, Dé?
- Não.
- Humm...
- O cara pode estar enfartando. Você viu a cara de dor de barriga dele? A gente devia ter parado.
- É.
- O seu anjo fez hora extra.
- O seu também.
- Caraca.
- É.
- Depois dessa, só mesmo ganhando a conta dessa empresa.
- Só.
- É.
- Loucura.
- Caraca.
- Quer uma bala de hortelã.
- Credo! É aquela bala ardida. Não, obrigado.
- Tá.

Nenhum comentário:

Postar um comentário