domingo, dezembro 28, 2008

O canastrão se redimiu

"Nos dias de hoje, somos criados à base daquelas edições rápidas da MTV ou de filmes que dependem de efeitos especiais para seguir adiante. Acho bacana voltar aquele jeito antigo de contar uma história, na qual lida-se com personagens e com os problemas deles."
Clint Eastwood


Quem te viu, quem te vê, depois de dirigir os filmes Os Imperdoáveis, Menina de Ouro, Cartas de Iwo Jima, Bird, Um Mundo Perfeito, As Pontes de Madison, entre outros, dá pra perdoar fácil fácil o passado canastrão do Clint em "westerns spaghetti". A cada filme seu, ele prova que é um diretor excepcional. Falo isso porque esses dias assisti mais dois de seus filmes - A Troca e Gran Torino.
O primeiro, baseado em fatos reais fala sobre o desaparecimento de crianças e a corrupção policial. O roteiro redondo, tem movimentos de câmera precisos, excelente fotografia, e nem preciso dizer que a trilha sonora emociona. Por ironia, o que destoava um pouco era a Angelina Jolie que não conseguiu chegar no tom da sua personagem. Acontece nas melhores famílias.
Bom, o segundo - Gran Torino - fala sobre um veterano da guerra da Coréia (o próprio Clint no papel) que passa por problemas com uma gangue da pesada que tentou roubar seu Gran Torino 72.
Esses dois filmes me emocionaram muito. Chorei. Confesso que chorei. Lindos demais! Clint prova mais uma vez que está em plena forma criativa. Sabe contar uma história sem parecer piegas e que prende a atenção. Vai lá e veja os trailers dos filmes.

Gran Torino


A Troca


Clint virou já um dos meus diretores preferidos.

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